O Manuel Batista é licenciado em Música Electrónica e Produção Musical desde 2016 (ESART – IPCB) e desde que começou o seu caminho como DJ em 2005, acumula quase duas décadas de experiência na música electrónica.
Durante esse percurso de DJ começou a sentir uma lacuna óbvia, o facto de tocar músicas apenas de outros artistas e não ter originais para tocar.
Foi por isso que depois de algumas tentativas inglórias a tentar fazer música decidiu, em 2012, ir tirar uma licenciatura em música electrónica.
Nesse momento tinha terminado o seu curso anterior na faculdade e estava naturalmente a preparar-se para entrar no mundo do trabalho. No entanto sentiu que naquele momento havia uma oportunidade que não podia perder, que era “ali ou nunca” que iria concretizar aquele sonho ardente de finalmente se poder exprimir artisticamente e de produzir música para tocar nos seus sets.
Desde esse ano de 2012 que nunca mais parou, e depois de um trabalho cuidado, em 2017 começou a tocar sets exclusivamente de músicas originais.
Nesse ano as músicas também começaram a ser lançadas em diversas editoras e teve a enorme felicidade de entrar na editora da qual faz parte actualmente, a Reversible Records.
Desde então o resultado são: 3 Álbuns, 3 EP e diversas participações em VA que resultam já em mais de 60 músicas editadas e registadas apenas com o seu pseudónimo de Gandhabba.
Durante esse percurso iniciou alguns projectos paralelos, nomeadamente Fiddle Faddle, Rock Paper Sisters, lumberjacks21 e Artéria, que deambulam entre o Psy Trance, o Micro House/Techno e a música experimental. Lançou 2 Álbuns, 2 EP e várias músicas em VA através desses pseudónimos.
Este trajecto levou-o a experiências únicas na Austrália, México, Hungria, Dinamarca, Itália, França, Suíça, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Croácia e Alemanha, destacando o facto de tocar nalguns dos mais prestigiados festivais de psytrance do mundo, entre eles o Ozora, o Boom e o Esoteric Festival.
O ano de 2020, marcado pela pandemia, fez com que se reinventasse e procura-se novos horizontes dentro do mundo da música. O Atelier Modular foi a resposta clara, iniciando o seu percurso na área da educação mais cedo do que esperava. Desse modo, tal como fez na produção de música electrónica, abraçou o desafio com elevada intensidade e encara cada momento dedicado ao ensino tão a sério como qualquer actuação num grande evento, promovendo não apenas conhecimento, mas também o cultivo de uma comunidade de partilha e inspiração.