O Fernando Rodrigues não é nenhum novato nestas coisas da música.
No início da década de 90 (1990-1996) foi o frontman de uma das bandas de culto do Heavy Metal português, os WC Noise. Depois de 2 álbuns editados, sendo o primeiro (1992) em vinil e o segundo (1994) em CD, seguidos de vários concertos em território nacional e internacional, a banda cessou a sua existência. Deram concertos em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Holanda, Bélgica e Alemanha.
Corria o ano de 1996 quando, em parceria com um amigo e conterrâneo portuense, começou a interessar-se pelo mundo da música electrónica, envolvendo-se desde cedo na aquisição do equipamento necessário para conseguirem formar, no ano seguinte (1997), o seu primeiro projecto de música electrónica “System #ID”, onde praticavam um estilo de música de dança na vertente do “Acid Techno”.
Isto numa altura em que para se fazer música electrónica era necessário ter sintetizadores e samplers em hardware.
Desde então, e a partir dessa enriquecedora jornada, o seu percurso musical tomou rumo em alguns projectos nacionais com alguns estilos de electrónica variados, como Zero Sequence, Chilled C’Quence, Minimonster, Quantic Devices, Grub, entre outros.
Com estes projectos, para além de Portugal levou ainda a sua música além fronteiras, a países como Espanha, França, Inglaterra, Irlanda, Holanda, Itália, Suíça, Alemanha, Croácia, Marrocos, onde tocou em inúmeros eventos, com especial destaque para o Boom Festival (Portugal) onde conta já com 9 actuações, Sonica (Itália), Psy Fi (Holanda) e Modem Festival (Croácia).
No que toca à música electrónica tem já vários álbuns, EP’s e inúmeras músicas em compilações, lançadas em editoras de muitas partes do globo.
Atualmente com o projecto GRUB, faz parte de uma das labels que esteve na génese do sub-género psicadélico “Zenonesque” ou “Dark Progressive”, a australiana ZENON Records.
A partir de 2001, as vertentes musicais ainda se ramificam mais, começando também a compor e produzir com regularidade, bandas sonoras para inúmeros espectáculos de teatro (maioritariamente, de marionetas), cinema de autor e documentários. Sendo que algumas dessas obras acabaram por ser premiadas em diversos festivais de cinema nacionais e internacionais.
Torna-se também frequente, o acompanhamento nas itinerâncias onde executa a operação de som e mistura ao vivo, de certos espectáculos.
No que toca à educação, é com a idade de 8 anos, que ingressa pela primeira vez na escola de música, e para além de ter estudado no Conservatório de Música do Porto até à tenra idade de 16 anos, frequentou também a Escola Profissional de Música da mesma cidade.
No início dos 2000 trabalhou na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo) (Porto) como técnico de informática musical e chegou a lecionar Workshop na ESART (Instituto Politécnico de Castelo Branco), no único curso superior de Música Electrónica e Produção Musical em Portugal.
Vem desde então a ensinar em workshops e aulas particulares com alunos nacionais e internacionais (on-line), onde formou vários músicos com o seu conhecimento notável, técnicas muitíssimo elegantes e natural habilidade de partilhar informação.
Em 2020 abre-se a oportunidade de abraçar o projecto do Atelier Modular.
Através de vários cursos e workshops ajuda a formar alunos interessados nas mais variadas áreas da música electrónica e engenharia de som…
Este projecto transforma-se rapidamente em algo bastante importante e ainda com muita margem para crescer.
Ensinar e “provocar Eurekas” (como costuma dizer), está no sangue e serve de alimento.
(Dark Progressive)
(Progressive/Soundtrack Cinematics)
(Chill/Downtempo)